ESTERILIZAÇÃO


Evitar novas ninhadas é bom para o animal 
• Animais esterilizados vivem por mais tempo e são mais saudáveis.
• Ao esterilizarmos fêmeas, a incidência tumores uterinos, ovarianos e mamários é reduzida significativamente.
• A esterilização de machos reduz a incidência de tumores de próstata.
Evitar novas ninhadas é bom para você 
• Fêmeas esterilizadas não entram mais em cio. Cadelas têm em média dois cios por ano que duram, aproximadamente, 21 dias. Gatas entram em cio três ou mais vezes por ano, e estes duram em média 14 dias. Fêmeas em cio, às vezes, choram incessantemente, ficam mais nervosas e atraem machos indesejados.
• Animais esterilizados são melhores companhias e mais afetivos. Os problemas de temperamento e comportamento são reduzidos.
• Animais esterilizados reduzem significativamente o hábito de urinar para demarcar seu território.
Evitar novas ninhadas é bom para a comunidade 
O poder público gasta recursos financeiros para controlar a superpopulação animal. Com animais soltos nas ruas:
• Aumenta a crueldade contra os animais em abandono
• Como consequência dos maus tratos podem aumentar os casos de mordedura
• Aumentam os riscos de transmissão de doenças ao homem (zoonoses)
• Aumenta a incidência de acidentes de trânsito

Tudo isso ocorre porque há mais nascimentos de animais do que lares responsáveis que possam abrigá-los. Os animais que vivem em abandono sofrem todo o tipo de maus tratos, muitos deles nascem e morrem nas ruas ou são recolhidos para os centros de controle de zoonoses, onde, por falta de espaço e políticas de bem-estar animal, acabam sendo mortos.
Esterilização canina 
A esterilização nos caninos pode ser realizada a partir dos noventa dias de vida. No macho, a cirurgia é chamada orquiectomia, consistindo na retirada dos testículos. É realizada uma incisão anterior ao saco escrotal, não havendo manipulação do abdômen. Quando o(s) testículo(s) não se encontra(m) no saco escrotal, é necessária uma manipulação do tecido subcutâneo e, às vezes, é preciso abrir o abdômen para que seja efetuada a esterilização.

Na fêmea, é necessária a abertura do abdômen. A cirurgia pode ser uma ovariectomia (retirada apenas dos ovários) ou uma ovariohisterectomia (retirada dos ovários e cornos uterinos). É interessante que a fêmea não esteja no cio, assim evita-se sangramentos excessivos.

Os pontos finais (sutura) podem ser internos (no tecido subcutâneo) e externos (na pele). Estes últimos necessitam serem retirados em sete a dez dias após a cirurgia.

Muitos profissionais preconizam a aplicação de um fármaco, usado para a "doença do carrapato”, que previne hemorragias durante o ato cirúrgico, tanto em cães machos quanto fêmeas. Este fármaco é injetável e deve ser aplicado uma semana antes da cirurgia de esterilização.
Esterilização felina 
A esterilização pode ser feita nos felinos, tanto em machos como em fêmeas, a partir dos noventa dias de vida.

No macho, as incisões são feitas no próprio saco escrotal, e são retirados os testículos. Geralmente, não há necessidade de realização de sutura externa, sendo feita somente nas estruturas internas. Quando o(s) testículo(s) não se encontra(m) no saco escrotal, é necessária uma manipulação do tecido subcutâneo e, às vezes, é preciso abrir o abdômen para que seja efetuada a esterilização.

Na fêmea, é necessária a abertura do abdômen. A cirurgia pode ser uma ovariectomia (retirada apenas dos ovários) ou uma ovariohisterectomia (retirada dos ovários e cornos uterinos). Não há problema em realizar-se a esterilização se a gata estiver em cio (aliás, é até bem comum). Os pontos finais (sutura) podem ser internos (no tecido subcutâneo) e externos (na pele). Estes últimos necessitam serem retirados em sete a dez dias após a cirurgia.

A esterilização é boa para o animal, para o responsável e para a comunidade.
O programa de esterilização a baixo custo do Projeto Bicho de Rua foi criado para facilitar e favorecer esse procedimento àqueles animais cujos responsáveis realmente necessitem do benefício.

Nenhum comentário:

Postar um comentário